Alô, alô bom dia:
Quais são as suas melhores memórias (lembranças) que você tem de momentos bacanas da sua vida, de alguma viagem, algum lugar que você visitou?
Imagino que essa pergunta faz você viajar no tempo, não é?
Agora me diga, de todas as fotos legais que você tirou, sem ir lá no seu acervo de fotografias, qual é a foto que você lembra agora, neste instante que te traz uma sensação ou uma lembrança boa?
Ah, aqui também imagino, que você está se esforçando para lembrar, não é?
E por que eu venho falar desse assunto aqui?
Assistindo a um podcast – essas entrevistas que são realizadas aos montes no youtube atualmente, da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, falou justamente desse assunto.
Como fixar memórias?
E ela faz essa analogia entre memórias e fotografias. Já vivemos uma era impar aonde tudo pode ser fotografado, filmado, gravado instantaneamente. O que não necessariamente é vivido.
Só para você ter uma ideia, a alguns meses, um avião de carga que decolava da Europa rumo aos estados unidos, foi filmado e no exato momento que perde uma das suas rodas.
Isso, enquanto o avião decolava, uma roda desprendeu-se e acabou caindo.
Essa imagem viralizou (isso quer dizer, espalhou-se como um vírus), em questão de minutos.
A pergunta que fica, é: O que a pessoa que filmou, tem de memória daquele momento, senão o vídeo que ficou registrado?
Assim as memórias, são criadas e solidificas por aquilo que vivemos, sentimos, experimentamos. As cores, os sabores, os sons, as sensações.
Por isso que eu venho hoje fazer uma “provocaçãozinha”, sobre mais memórias e menos fotografias.
Mas, a realidade que percebo é um pouco, melhor, bastante diferente. Como a facilidade em fotografar e gravar está nas nossas mãos, acabamos deixando de lado essa experiência, muitas vezes, única e irrecuperável, de viver, vivenciar, experimentar, sentir o momento.
O que você pensa a respeito deste assunto?
Pense nisso hoje.
Tenha um bom dia
Até a próxima.