Alô, Alô, Bom Dia!
O ator Will Smith, disse certa vez: “Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que eles não querem, para impressionar pessoas que eles não gostam”.
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Ah, já sei. Você agora se assustou não é?
Me perdoe. Não estou ficando louco.
Eu vim aqui para desejar que você tenha um Bom Dia.
Pois, bem… Hoje em dia você vai a qualquer lugar da cidade, ou mesmo sem sair de casa e pode comprar o que bem quiser…
Até a felicidade.
Compra: comida, bebida, roupa, remédio, tecnologia, velharia, lembrança, esperança, amor, criança, sexo, reflexo, beleza, companhia, segurança, proteção, diversão, ilusão, cultura, religião, saúde, até vida.
Vida?
E não é de se espantar que o grande DEUS é uma nota de dólar ou um vintém…
Que sem ele não você não é ninguém!
Na escola, a nota algum aluno pede como esmola e se o professor não a descola. Alguém compra um trabalho feito e dá um jeito. Até inteligência artificial está disponível.
Na rua, se o guarda pegar alguém transgredindo a lei, já sei! Compro dele meu direito, de ser um fora da lei.
Na vida, desiludida, compra-se o amor e o carinho e não fica mais sozinho. Dá caros presentes, para abrir alguns lábios que mostram os dentes, em falsos sorrisos de contente.
Dá para comprar um novo corpo físico, medido em bombadas de músculos maiores e mais rígidos, mesmo que diminua o senso de… (Ah, deixe pra lá!).
Pode comprar seios durinhos, medidos em mililitros de silicone. Não para amamentar outro ser que vier a nascer, mas amamentar uma vaidade em busca da falsa felicidade.
E o triste é fazer tudo por amor, ao dinheiro, se vendendo e se entregando por inteiro…
Mesmo que seja para viver no seu próprio mundo, como um estrangeiro.
Ah… Quando será que poderemos ser novamente, nós mesmos, simples, nus, sem nada, sem angústias, sem essa loucura, consumista sem ser comunista?
Será que ainda resta uma gotinha de felicidade em alguma loja num shopping da cidade?
Se tiver! Faça-me uma reserva.
Assim que liberar o limite do cartão, alguém vai até lá e abastece seu coração.
Ah, meu querido leitor, minha querida leitora, será que enlouqueci ou só estou fazendo você pensar um pouquinho, fora da casinha, para encontrar um restinho de bom senso nesse mercado imenso, onde ser insano é querer ser feliz sem consumir!
Então, pensa nisso…
Um grande abraço.
Tenha um bom dia, hoje.
Até a próxima.
Mande seus comentários, pois eu adoraria ler sua opinião.