Alô, Alô Bom Dia.
Venho aqui para desejar que você tenha um bom dia hoje.
Agora me responda a esta pergunta: Por que você acordou hoje?
Só por que seu despertador tocou? Não?
Ah, já sei, você tinha um compromisso marcado com o relógio ponto da empresa? Também não?
Horário para começar as aulas? Um compromisso sério registrado na sua agenda?
Quer dizer: motivos, muitos motivos, tiram você da cama, todas as manhãs. Assim, tiram todas as pessoas.
Algumas mais cedo, outras um pouco mais tarde, mas todas acabam acordando e saindo da cama por alguma razão.
Mas o motivo que leva você fazer isto é realmente importante? Ou ele já é uma rotina com a qual você já se acostumou?
E se hoje, melhor, amanhã, você simplesmente resolver não acordar, ou pelo menos ficar mais tempo na cama, apenas por que sentiu uma vontade enorme de ficar ali?
O que irá acontecer?
Quais seriam as consequências?
E se resolvesse dedicar seu tempo somente para você mesmo, e isso fosse muito mais importante do que todos os outros motivos que fazem você sair da cama todas as manhãs? O que você faria?
Entendo que nem sempre é possível conseguir uma justificativa muito forte para fazer o que realmente gostaria de fazer.
Para reforçar essa ideia, quero compartilhar uma importante lição de Goethe: “As coisas que mais importam nunca devem estar à mercê de coisas que importam menos”.
Mas, só para dar um tempero diferente a essa conversa, vou contar uma pequena história pra você.
Certa vez um discípulo queria lagar tudo para viver uma vida mais espiritual, mas alegava que a família o amava demais para deixá-lo ir.
Por isso o mestre o questionou:
– Amor? Isto não é absolutamente amor. Ouça:
Revelando então um segredo de ioga, pelo qual ele poderia fingir estar morto.
No dia seguinte, o homem estava morto por todas as aparências exteriores, e, em sua casa ouvia-se o choro e lamento de toda família.
Nesse instante, o guru apareceu e disse á família em pranto, que ele tinha o poder de trazer seu amado parente de volta à vida se houvesse entre eles, alguém que morresse em seu lugar.
– Tem aqui algum voluntário para fazer a troca? – Perguntou o guru a todos os familiares.
Para espanto do “discípulo defunto”, cada membro da família começou a enumerar razões por que era necessário conservar sua própria vida. Sua esposa resumiu os sentimentos de todos com uma frase:
– Não há necessidade real de ninguém tomar o lugar dele, mestre. Nós nos arranjamos sem ele.
E agora,, diante desta situação, você ainda acredita há realmente alguma razão para você não fazer o que é mesmo importante para si mesmo?
Bom, pare, pense, reflita sobre isso.
Ah, mas responda, antes: O que é realmente importante para você.
Pense nisso e tenha um bom dia, hoje…
Até a próxima!